quarta-feira, 29 de julho de 2009

De volta!


Como prometido, depois de tanto tempo de tribulações estou de volta ao blog! Então para atualizá-los de minha saga, aconteceram algumas coisas legais, e outras nem tanto:

- Consegui turmas novas. Agora tenho mais experiências e mais histórias!

-A má notícia é que eu só vou conseguir me formar no ano que vem, já que são estes trabalhos que pagam também minha faculdade e não vou descartar minha carreira para "brincar" de universitário desocupado (isto é péssimo, pois sem a faculdade, meus empregos ficam sempre em cima do muro, já que não podem assinar minha carteira de trabalho).

Bem, o maior ponto negativo desta história toda, é que qualquer lugar pode me chutar a qualquer momento, além de ficar muito queimado na praça (óbvio) caso isto aconteça. Então, errar para mim é algo que definitivamente não pode existir e o mais divertido, como sou aluno e aluno de universidade particular, existe um"pequeno" preconceito o que me força a ser mais destacado do que os outros que possuem uma experiência próxima da minha (que estão começando também), já que acabo ficando mais exposto.

O que vocês devem estar se perguntando pode ser: E cadê aqueleRômulo ideológico que eu antes via? Acreditem, ele ainda está aqui mas esta competição animalesca do mercado, somada ao fato de, no meio acadêmico nem ter começado ainda minha monografia acaba sendo uma anestesia e, ao longo das postagens vocês perceberão que o desafio pedagógio é cada vez mais difícil e complexo, já que nossos alunos no cio estão cada vez mais ... no cio.

Ah sim, assim como tenho mais turmas efico cada vez mais exposto, infelizmente, algumas histórias, personagens e turmas estarão anônimas, afinal de contas, não é tão difícil achar um blog com este tema e o boca a boca é sempre mais cruel que a realidade. Mas que seja, todo mundo sempre xinga professor pelas costas!

Para colocarmos à prova este fato, descobri uma coisa interessante no Orkut. na comunidade de um dos colégios que trabalho, vi uma enquete assim:

"Qual o professor que você acha mais chato?"
Aí, tinha o nome de uma cacetada de professores (na verdade, todos do 6º e 7º Ano, inclusive eu) e o nome escancarado do garoto que criou a enquete. Eu recebi UM voto!! Uhuuull!! E adivinha de quem? Do rapazote que criou a enquete. Aí pensei:

-Poxa, quando foi criada esta enquete?
Ano passado.
- E o que aconteceu para ele fazer isto?
Tirei ele de sala \o/.
- Por quê?
Ih, nem me lembro.

Enfim, atualmente, o coitado nem se lembra do que criou, ele continua puxando meus colhões (ou fingindo), eu continuo mandando aquele sorrisão Colgate de Aham mas JAMAIS a enquete que ele criou irá interferir no meu comportameto com ele, afinal de contas, liberdade de expressão existe para isto e eu também não suporto algumas almas, mas pelo menos finjo meus orgasmos com algumas babaquices em sala (assim como TODOS os professores em relação a alguns alunos, acreditem).

Uma delas foi ter que assistir as cantadas FAIL deste "pequeno" nas raparigas da turma. uma delas foi:

-Professor, professor!! (em tom débil)
- O quê... (de costas)
- Sabe a Catarina? (nome modifcado por direitos autorais, rs)
- O quê que tem?
- Eu amo ela...ela é minha namorada (em tom mais débil)
--e ele tenta agarrá-la em plena sala--
- SAI BOLA DE MERDA (diz cordialmente ao rapaz)
- MAS EU TE AMO!!
- COCÔ NÃO AMA NINGUÉM!
- Poxa professor, vai deixar ela me chamar de cocô?
- (...)
- Não ouvi o que ela disse, então não posso fazer nada por você... (risada macabra interna)
- Poxa profess...
- COPIA A MATÉRIA E PÁRA DE CIO! (falei rindo, ok?)
- Pô professor, você é muito mal..
- XD

E ele copiou a matéria... em hebraico.... mas copiou.

Depois eu volto!

sábado, 31 de janeiro de 2009

Professores x Alunos 1 - A relação

Olá povo!

Em homenagem a uma conversa que tive sobre o reprise da novela da tarde- Mulheres Apaixonadas - (sim, é deprimente, mas eu gostava de ver o Tom Hanks brincando de psicopata com o bonequinho de esqui - era o que salvava) e ao comentário que havia lido no post sobre técnica de aula, gostaria de conversar com vocês sobre algo muito importante neste pequeno porém complexo "mundo": A relação professor - aluno.
Não posso dizer que todos os professores têm relação de proximidade com alunos pois isto é uma inverdade. Para vocês terem noção do que estou falando, em algumas sociedades o simples fato do aluno encarar o professor representa uma afronta e é considerado como uma forma de desrespeito grave ao professor! Seria bem difícil uma relação de amizade com alguém que mal se pode olhar nos olhos, certo?
De uma forma mais leviana, alguns professores realmente acreditam que não é necessário conhecer seus alunos para dar uma boa aula. A função deles seria assistir a explicação e a dele apenas explicar.
Parece robótico mas acredito que vocês já devem ter tido aula com este tipo de professor. E provavelmente o comentário da turma era: "Será que este sujeito é virgem? Será que caparam ele? Será que é um andróide?" E por aí vai...
No segundo caso, o professor "profissional" é aquele que utiliza seu carisma para conhecer seus alunos com a visão de melhorar a ténica em sala de aula, mas não se aproxima demais deles, por considerar anti-ético ou simplesmente por falta de vontade. Normalmente este é o professor bom, porém esquecido.
Em um terceiro caso, o professor "cara legal" é o que cria perfil de orkut, conversa com os alunos no msn, sempre está de papo com alunos e ex-alunos e está no limiar do trabalho profissional, já que este contato significa maior exposição negativa (o que ocorre com menor frequência nos outros dois casos), ou seja, se ele errar, será um problemão.
no entanto esta super exposição podetorná-lo o que chamamos de "professor showman".
O Showman é o tipo de professor favorito pelos principais cursinhos e é razoavelmente desejado pelos colégios mais "tradicionais" (estes preferem os "professores clássicos"). Normalmente é o que possui melhor "desenvoltura teatral" durante suas aulas, o que pode fazer dele um grande babaca que faz muita macaquice e não explica a funcionalidade de nada (vide o "garoto do Energil C")  ou fazer com que ele seja o professor irreverente dotado de técnicas de ensino que desbancam a concorrência. 
Professores destes gênero são normalmente nômades altamente explorados (coisa de 12 tempos diários, inclusive sábados). Apesar do grande status são igualmente descartáveis, ou seja, se aparece um "garoto bom", ele é altamente ameaçado, assim como em qualquer emprego instável. 
Para fechar este resumo comportamental, existe o mané galinha. O professor que já deu aqueles pegas nas alunas dos colégios e tem sua coleção particular de "aluninhas preferidas". Ele poderia ser equiparado a um camaleão, pois pode adotar o comportamento dos demais tipos de professores Existem basicamente três tipos de professores-pegadores:
O mané galinha "tipo 1" é o cara durão, sério e comprenetrado que normalmente é visto na pele de um "garotão de meia idade fumante ou gordo". Logicamente, sua armadura profissional o torna mais invulnerável a intrigas do gênero, por mais que elas sejam descobertas. Porém, quando não há saída e alguma merda acontece, este professor pode se tornar uma epécie de "ebola" do colégio/curso, afinal de contas, se o professor durão é chamegado com as alunas, quem não o é?

Ahhh, um pequeno adendo:
Se algum pai ou mãe de aluno ler este blog, em vários casos, os professores "cedem" ou simplesmente gostam de verdade da(o) aluna(o). No entanto existem (e SE existem) os mal intencionados, que vão pra fazer tudo, independente da série, então aqui vai o meu conselho:

"Escola é o SEGUNDO lar. Então não façam que seus filhos tenham a rua como primeiro lar. Façam por onde e conversem muito com seus filhos sobre professores e membros de QUALQUER instituição. Mas não levem nada na ponta da faca! Honrem o fato de vocês serem o PRIMEIRO LAR!"

Voltando...

O mané galinha "tipo 2" é o que normalmente mostra um certo compromisso pela sua relação. Os alunos sabem, porém como este professor representa normalmente um enigma, os alunos o tratarão com respeito (até ele deslizar).
O mané galinha "tipo 3" é bastante curioso. Ele pode usar sua popularidade para conseguir quem e quantas quiser ou ser o showman que, por mais exposto que seja, consegue sua descrição na relação e sai bem na fita como: "casal bonitinho modelo" (e olha que isso é raro hein).

É claro que o que estou escrevendo aqui é uma versão simples, porém real dos fatos. Sim, já tive relação sentimental com UMA aluna apenas, ela é minha namorada desde que começamos e espero continuar com ela por muito tempo.
Se já recebi cantada? Acreditem. SIM! MUITAS! Até de alunos gays! Mas isto eu deixo para o próximo post.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Os Níveis do Ser Humano

Eu achei este texto no blog: http://www.sedentario.org/

"Há alguns anos, um buscador aproximou-se de um Mestre da Arte Real (um verdadeiro Místico) e perguntou-lhe:

- Mestre, gostaria muito de saber por que razão os seres humanos guerreiam-se e por que não conseguem entender-se, por mais que apregoem estar buscando a Paz e o entendimento, por mais que apregoem o Amor e por mais que afirmem abominar o Ódio.

- Essa é uma pergunta muito séria. Gerações e gerações a têm feito e não conseguiram uma resposta satisfatória, por não se darem conta de que tudo é uma questão de nível evolutivo. A grande maioria da Humanidade do Planeta Terra está vivendo atualmente no nível 1. Muitos outros, no nível 2 e alguns outros no nível 3. Essa é a grande maioria. Alguns poucos já conseguiram atingir o nível 4, pouquíssimos o nível 5, raríssimos o nível 6 e somente de mil em mil anos aparece algum que atingiu o nível 7.

- Mas, Mestre, que níveis são esses?

- Não adiantaria nada explicá-los, pois além de não entender, também, logo em seguida, você os esqueceria e esqueceria também a explicação.

Assim, prefiro levá-lo numa viagem mental, para realizar uma série de experimentos e aí, então, tenho certeza, você vivenciará e saberá exatamente o que são esses níveis, cada um deles, nos seus mínimos detalhes.

Colocou, então, as pontas de dois dedos na testa do consulente e, imediatamente, ambos estavam em um outro local, em outra dimensão do Espaço e do Tempo.

O local era uma espécie de bosque, e um homem se aproximava deles. Ao chegar mais perto, disse-lhe o Mestre:

- Dê-lhe um tapa no rosto.

- Mas por quê? Ele não me fez nada…

- Faz parte do experimento. Dê-lhe um tapa, não muito forte, mas dê-lhe um tapa!

E o homem aproximou-se mais do Mestre e do consulente. Este, então, chegou até o homem, pediu-lhe que parasse e, sem nenhum aviso, deu-lhe um tapa que estalou.
Imediatamente, como se fosse feito de mola, o desconhecido revidou com uma saraivada de socos e o consulente foi ao chão, por causa do inesperado do ataque.

Instantaneamente, como num passe de mágica, o Mestre e o consulente já estavam em outro lugar, muito semelhante ao primeiro e outro homem se aproximava. O Mestre, então comentou:

- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 1. Não pensa. Age mecanicamente. Revida sem pensar. Aprendeu a agir dessa maneira e esse aprendizado é tudo para ele, é o que norteia sua vida, é sua “muleta”. Agora, você testará da mesma maneira, o nosso companheiro que vem aí, do nível 2.

Quando o homem se aproximou, o consulente pediu que parasse e lhe deu um tapa. O homem ficou assustado, olhou para o consulente, mediu-o de cima a baixo e, sem dizer nada, revidou com um tapa, um pouco mais forte.
Instantaneamente, já estavam em outro lugar muito semelhante ao primeiro.

- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 2. Pensa um pouco, analisa superficialmente a situação, verifica se está à altura do adversário e aí, então, revida. Se se julgar mais fraco, não revidará imediatamente, pois irá revidar à traição. Ainda é carregado pelo mesmo tipo de “muleta” usada pelo homem do nível 1. Só que analisa um pouco mais as coisas e fatos da vida. Entendeu? Repita o mesmo com esse aí que vem chegando.
A cena repetiu-se. Ao receber o tapa, o homem parou, olhou para o consulente e assim falou:

- O que é isso, moço?… Mereço uma explicação, não acha? Se não me explicar direitinho por que razão me bateu, vai levar uma surra!
Estou falando sério!

- Eu e o Mestre estamos realizando uma série de experimentos e este experimento consta exatamente em fazer o que fiz, ou seja, bater nas pessoas para ver como reagem.

- E querem ver como reajo?

- Sim. Exatamente isso…

- Já reparou que não tem sentido?

- Como não? Já aprendemos ótimas lições com as reações das outras pessoas. Queremos saber qual a lição que você irá nos ensinar…

- Ainda não perceberam que isso não faz sentido? Por que agredir as pessoas assim, gratuitamente?

- Queremos verificar - interferiu o Mestre - as reações mais imediatas e primitivas das pessoas. Você tem alguma sugestão ou consegue atinar com alguma alternativa?

- De momento, não me ocorre nenhuma. De uma coisa, porém, estou certo: - Esse teste é muito bárbaro, pois agride os outros. Estou, realmente, muito assustado e chocado com essa ação de vocês, que parecem pessoas inteligentes e sensatas. Certamente, deverá haver algo menos agressivo e mais inteligente. Não acham?

- Enfim - perguntou o buscador - como você vai reagir? Vai revidar?
Ou vai nos ensinar uma outra maneira de conseguir aprender o que desejamos?

- Já nem sei se continuo discutindo com vocês, pois acho que estou perdendo meu tempo. São dois malucos e tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar conversando com dois malucos. Afinal, meu tempo é precioso demais e não vou desperdiçá-lo com vocês. Quando encontrarem alguém que não seja tão sensato e paciente como eu, vão aprender o que é agredir gratuitamente as pessoas. Que outro, em algum outro lugar, revide por mim. Não vou nem perder meu tempo com vocês, pois não merecem meu esforço… São uns perfeitos idiotas… Imagine só, dar tapas nos outros… Besteira… Idiotice… Falta do que fazer… E ainda querem me convencer de que estão buscando conhecimento… Picaretas! Isso é o que vocês são! Uns picaretas! Uns charlatães!

Imediatamente, aquela cena apagou-se e já se encontravam em outro luar, muito semelhante a todos os outros. Então, o Mestre comentou:

- Agora, você já sabe como age o homem do nível 3. Gosta de analisar a situação, discutir os pormenores, criticar tudo, mas não apresenta nenhuma solução ou alternativa, pois ainda usa as mesmas “muletas” que os outros dois anteriores também usavam. Prefere deixar tudo “pra lá”, pois “não tem tempo” para se aborrecer com a ação, que prefere deixar para os “outros”. É um erudito e teórico que fala muito, mas que age muito pouco e não apresenta nenhuma solução para nenhum problema, a não ser a mais óbvia e assim mesmo, olhe lá… É um medíocre enfatuado, cheio de erudição, que se julga o “Dono da Verdade”, que se acha muito “entendido” e que reclama de tudo e só sabe criticar. É o mais perigoso de todos, pois costuma deter cargos de comando, por ser, geralmente, portador de algum diploma universitário em nível de bacharel (mais uma outra “muleta”) e se pavoneia por isso. Possui instrução e muita erudição. Já consegue ter um pouquinho mais de percepção das coisas, mas é somente isso. Ainda precisa das “muletas” para continuar vivendo, mas começa a perceber que talvez seja melhor andar sem elas. No entanto, por “preguiça vital” e simples falta de força de vontade, prefere continuar a utilizá-las. De resto, não passa de um medíocre enfatuado que sabe apenas argumentar e tudo criticar. Vamos, agora, saber como reage um homem do nível 4. Faça o mesmo com esse que aí vem.

E a cena repetiu-se.

O caminhante olhou para o buscador e perguntou:

- Por que você fez isso? Eu fiz alguma coisa errada? Ofendi você de alguma maneira? Enfim, gostaria de saber por que motivo você me bateu. Posso saber?

- Não é nada pessoal. Eu e o Mestre estamos realizando um experimento para aprender qual será a reação das pessoas diante de uma agressão imotivada.

- Pelo visto, já realizaram este experimento com outras pessoas. Já devem ter aprendido muito a respeito de como reagem os seres humanos, não é mesmo?

- É… Estamos aprendendo um bocado. Qual será sua reação? O que pensa de nosso experimento? Tem alguma sugestão melhor?

- Hoje, vocês me ensinaram uma nova lição e estou muito satisfeito com isso e só tenho a agradecer por me haverem escolhido para participar deste seu experimento. Apenas acho que vocês estão correndo o risco de encontrar alguém que não consiga entender o que estão fazendo e revidar à agressão. Até chego a arriscar-me a afirmar que vocês já encontraram esse tipo de pessoa, não é mesmo? Mas também se não corrermos algum risco na vida, nada, jamais, poderá ser conseguido, em termos de evolução. Sob esse ponto de vista, a metodologia experimental que vocês imaginaram é tão boa como outra qualquer. Já encontraram alguém que não entendesse o que estão a fazer e igualmente reações hostis, não é mesmo? Por outro lado, como se trata de um aprendizado, gostaria muito de acompanhá-los para partilhar desse aprendizado. Aceitar-me-iam como companheiro de jornada? Gostaria muito de adquirir novos conhecimentos. Posso ir com vocês?

- E se tudo o que dissemos for mentira? E se estivermos mal-intencionados? - perguntou o Mestre - Como reagiria a isso?

- Somente os loucos fazem coisas sem uma razão plausível. Sei, muito bem, distinguir um louco de um são e, definitivamente, tenho a mais cristalina das certezas de que vocês não são loucos. Logo, alguma razão vocês deverão ter para estarem agredindo gratuitamente as pessoas. Essa razão que me deram é tão boa e plausível como qualquer outra. Seja ela qual for, gostaria de seguir com vocês para ver se minhas conjecturas estão certas, ou seja, de que falaram a verdade e, se assim o for, compartilhar da experiência de vocês. Enfim, desejo aprender cada vez mais, e esta é uma boa ocasião para isso. Não acham?

Instantaneamente, tudo se desfez e logo estavam em outro ambiente, muito semelhante aos anteriores. O Mestre assim comentou:

- O homem do nível 4 já está bem distanciado e se desligando gradativamente dos afazeres mundanos. Já sabe que existem outros níveis mais baixos e outros mais elevados e está buscando apenas aprender mais e mais para evoluir, para tornar-se um sábio. Não é, em absoluto um erudito (embora até mesmo possa possuir algum diploma universitário) e já compreende bem a natureza humana para fazer julgamentos sensatos e lógicos. Por outro lado, possui uma curiosidade muito grande e uma insaciável sede de conhecimentos. E isso acontece porque abandonou suas “muletas” há muito pouco tempo, talvez há um mês ou dois. Ainda sente falta delas, mas já compreendeu que o melhor mesmo é viver sem elas. Dentro de muito pouco tempo, só mais um pouco de tempo, talvez mais um ano ou dois, assim que se acostumar, de fato, a sequer pensar nas muletas, estará realmente começando a trilhar o caminho certo para os próximos níveis. Mas vamos continuar com o nosso aprendizado. Repita o mesmo com este homem que aí vem, e vamos ver como reage um homem do nível 5.
O tapa estalou.

- Filho meu… Eu bem o mereci por não haver logo percebido que estavas necessitando de ajuda. Em que te posso ser útil?

- Não entendi… Afinal, dei-lhe um tapa. Não vai reagir?

- Na verdade, cada agressão é um pedido de ajuda. Em que te posso ajudar, filho meu?

- Estamos dando tapas nas pessoas que passam, para conhecermos suas reações. Não é nada pessoal…

- Então, é nisso que te posso ajudar? Ajudar-te-ei com muita satisfação pedindo-te perdão por não haver logo percebido que desejas aprender. É meritória tua ação, pois o saber é a coisa mais importante que um ser humano pode adquirir. Somente por meio do saber é que o homem se eleva. E se estás querendo aprender, só tenho elogios a te oferecer. Logo aprenderás a lição mais importante que é a de ajudar desinteressadamente as pessoas, assim como estou a fazer com vocês, neste momento. Ainda terás um longo caminho pela frente, mas se desejares, posso ser o teu guia nos passos iniciais e te poupar de muitos transtornos e dissabores. Sinto-me perfeitamente capaz de guiar-te nos primeiros passos e fazer-te chegar até onde me encontro. Daí para diante, faremos o restante do aprendizado juntos. O que achas da proposta? Aceitas-me como teu guia?

Instantaneamente, a cena se desfez e logo se viram em outro caminho, um pouco mais agradável do que os demais, e o Mestre assim se expressou:

- Quando um homem atinge o nível 5, começa a entender que a Humanidade, em geral, digamos, o homem comum, é como uma espécie de adolescente que ainda não conseguiu sequer se encontrar e, por esse motivo, como todo e qualquer bom adolescente, é muito inseguro e, devido a essa insegurança, não sabe como pedir ajuda e agride a todos para chamar atenção sobre si mesmo e pedir, então, de maneira velada e indireta, a ajuda de que necessita. O homem do nível 5 possui a sincera vontade de ajudar e de auxiliar a todos desinteressadamente, sem visar vantagens pessoais. É como se fosse uma Irmã Dulce, um Chico Xavier ou uma Madre Teresa de Calcutá da vida. Sabe ser humilde e reconhece que ainda tem muito a aprender para atingir níveis evolutivos mais elevados. E deseja partilhar gratuitamente seus conhecimentos com todos os seres humanos. Compreende que a imensa maioria dos seres humanos usa “muletas” diversas e procura ajudá-los, dando-lhes exatamente aquilo que lhe é pedido, de acordo com a “muleta” que estão usando ou com o que lhes é mais acessível no nível em que se encontram. A partir do nível 5, o ser humano adquire a faculdade de perceber em qual nível o seu interlocutor se encontra. Agora, dê um tapa nesse homem que aí vem. Vamos ver como reage o homem do nível 6.
E o buscador iniciou o ritual. Pediu ao homem que parasse e lançou a mão ao seu rosto. Jamais entenderá como o outro, com um movimento quase instantâneo, desviou-se e a sua mão atingiu apenas o vazio.

- Meu filho querido! Por que você queria ferir-se a si mesmo? Ainda não aprendeu que agredindo os outros você estará agredindo a si mesmo? Você ainda não conseguiu entender que a Humanidade é um organismo único e que cada um de nós é apenas uma pequena célula desse imenso organismo? Seria você capaz de provocar, deliberadamente, em seu corpo, um ferimento que vai doer muito e cuja cicatrização orgânica e psíquica vai demorar e causará muito sofrimento inútil?

- Mas estamos realizando um experimento para descobrir qual será a reação das pessoas a uma agressão gratuita.

- Por que você não aprende primeiro a amar? Por que, em vez de dar um tapa, não dá um beijo nas pessoas? Assim, em lugar de causar-lhes sofrimento, estará demonstrando Amor. E o Amor é a Energia mais poderosa e sublime do Universo. Se você aprender a lição do Amor, logo poderá ensinar Amor para todas as outras células da Humanidade, e tenho a mais concreta certeza de que, em muito pouco tempo, toda a Humanidade será um imenso organismo amoroso que distribuirá Amor por todo o planeta e daí, por extensão, emitirá vibrações de Amor para todo o Universo. Eu amo a todos como amo a mim mesmo. No instante em que você compreender isso, passará a amar a si mesmo e a todos os demais seres humanos da mesma maneira e terá aprendido a Regra de Ouro do Universo: - Tudo é Amor! A vida é Amor! Nós somos centelhas de Amor! E por tanto amar você, jamais poderia permitir que você se ferisse, agredindo a mim. Se você ama uma criança, jamais permitirá que ela se machuque ou se fira, porque ela ainda não entende que se agir de determinada maneira perigosa irá ferir-se e irá sofrer. Você a amparará, não é mesmo? Você deverá aprender, em primeiro lugar, a Lição do Amor, a viver o Amor em toda sua plenitude, pois o Amor é tudo e, se você está vivo, deve sua vida a um Ato de Amor. Pense nisso, medite muito sobre isso. Dê Amor gratuitamente. Ensine Amor com muito Amor e logo verá como tudo a seu redor vai ficar mais sublime, mais diáfano, pois você estará flutuando sob os influxos da Energia mais poderosa do Universo, que é o Amor. E sua vida será sublime…

Instantaneamente, tudo se desfez e se viram em outro ambiente, ainda mais lindo e repousante do que este último em que estiveram. Então o Mestre falou:

- Este é um dos níveis mais elevados a que pode chegar o Ser Humano em sua senda evolutiva, ainda na Matéria, no Planeta Terra. Um homem que conseguiu entender o que é o Amor, já é um Homem Sublime, Inefável e quase Inatingível pelas infelicidades humanas, pois já descobriu o Começo da Verdade, mas ainda não a conhece em toda sua Plenitude, o que só acontecerá quando atingir o nível 7. Logo você descobrirá isso. Dê um tapa nesse homem que aí vem chegando.
E o buscador pediu ao homem que parasse. Quando seus olhares se cruzaram, uma espécie de choque elétrico percorreu-lhe todo o corpo e uma sensação mesclada de amor, compaixão, amizade desinteressada, compreensão, de profundo conhecimento de tudo que se relaciona à vida e um enorme sentimento de extrema segurança encheram-lhe todo o seu ser.

- Bata nele! - ordenou o Mestre.

- Não posso, Mestre, não posso…

- Bata nele! Faça um grande esforço, mas terá que bater nele! Nosso aprendizado só estará completo se você bater nele! Faça um grande esforço e bata! Vamos! Agora!

- Não, Mestre. Sua simples presença já é suficiente para que eu consiga compreender a futilidade de lhe dar um tapa. Prefiro dar um tapa em mim mesmo. Nele, porém, jamais!

- Bate-me - disse o Homem com muita firmeza e suavidade - pois só assim aprenderás tua lição e saberás finalmente, porque ainda existem guerras na Humanidade.

- Não posso… Não posso… Não tem o menor sentido fazer isso…

- Então - tornou o Homem - já aprendeste tua lição. Quem, dentre todos em quem bateste, a ensinou para ti? Reflete um pouco e me responde.

- Acho que foram os três primeiros, do nível 1 ao nível 3. Os outros apenas a ilustraram e a complementaram. Agora, compreendo o quão atrasados eles estão e o quanto ainda terão que caminhar na senda evolutiva para entender esse fato. Sinto por eles uma compaixão muito profunda. Estão de “muletas” e não sabem disso. E o pior de tudo é que não conseguem perceber que é até muito simples e muito fácil abandoná-las e que, no preciso instante em que a s abandonarem, começarão a progredir. Era essa a lição que eu deveria aprender?

- Sim, filho meu. Essa é apenas uma das muitas facetas do Verdadeiro Aprendizado. Ainda terás muito que aprender, mas já aprendeste a primeira e a maior de todas as lições. Existe a Ignorância! - volveu o Homem com suavidade e convicção - Mas ainda existem outras coisas mais que deves ter aprendido. O que foi?

- Aprendi, também, que é meu dever ensiná-los para que entendam que a vida está muito além daquilo que eles julgam ser muito importante - as suas “muletas” - e também sua busca inútil e desenfreada por sexo, status social, riquezas e poder. Nos outros níveis, comecei a entender que para se ensinar alguma coisa para alguém é preciso que tenhamos aprendido aquilo que vamos ensinar. Mas isso é um processo demorado demais, pois todo mundo quer tudo às pressas, imediatamente…

- A Humanidade ainda é uma criança , mal acabou de nascer, mal acabou de aprender que pode caminhar por conta própria, sem engatinhar, sem precisar usar “muletas”. O grande erro é que nós queremos fazer tudo às pressas e medir tudo pela duração de nossas vidas individuais. O importante é que compreendamos que o tempo deve ser contado em termos cósmicos, universais. Se assim o fizermos, começaremos, então, a entender que o Universo é um organismo imenso, ainda relativamente novo e que também está fazendo seu aprendizado por intermédio de nós - seres vivos conscientes e inteligentes que habitamos planetas disseminados por todo o Espaço Cósmico. Nossa vida individual só terá importância, mesmo, se conseguirmos entender e vivenciar, este conhecimento, esta grande Verdade: - Somos todos uma imensa equipe energética atuando nos mais diversos níveis energéticos daquilo que é conhecido como Vida e Universo, que, no final das contas, é tudo a mesma coisa.

- Mas sendo assim, para eu aprender tudo de que necessito para poder ensinar aos meus irmãos, precisarei de muito mais que uma vida. Ser-me-ão concedidas mais outras vidas, além desta que agora estou vivendo?

- Mas ainda não conseguiste vislumbrar que só existe uma única Vida e tu já a estás vivendo há milhões e milhões de anos e ainda a viverás por mais outros tantos milhões, nos mais diversos níveis? Tu já foste energia pura, átomo, molécula, vírus, bactéria, enfim, todos os seres que já apareceram na escala biológica. E tu ainda és tudo isso. Compreende, filho meu, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.

- Mas mesmo assim, então, não terei tempo, neste momento atual de minha manifestação no Universo, de aprender tudo o que é necessário ensinar aos meus irmãos que ainda se encontram nos níveis 1, 2 e 3.

- E quem o terá jamais, algum dia? Mas isso não tem a menor importância, pois tu já estás a ensinar o que aprendeste, nesta breve jornada mental. Já aprendeste que existem 7 níveis evolutivos possíveis aos seres humanos, aqui, agora, neste Planeta Terra. O Autor deste conto conseguiu transmiti-lo, há alguns milênios, através da Tradição Oral, durante muitas e muitas gerações. O Autor deste trabalho, ao ler esse conto, há muitos anos atrás, também aprendeu a mesma lição e agora a está transmitindo para todos aqueles que vierem a lê-lo e, no final, alguns desses leitores, um dia, ensinarão essa mesma lição a outros irmãos humanos. Compreendes, agora, que não será necessário mais do que uma única vida como um ser humano, neste Planeta Terra, para que aprendas tudo e que possas transmitir esse conhecimento a todos os seres humanos, nos próximos milênios vindouros? É só uma questão de tempo, não concordas, filho meu?"

Para Casa: Reflitam.

Este texto será minha aula introdutória...que tal?


segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A "maledeta" Geofísica

E aí leitores?! Bem. como  está sendo percebido, mais uma vez tentarei tomar cargo do blog. Confesso que com todas as coisas que têm acontecido desde o segundo semestre, meu tempo ficou reduzidíssimo e minha concentração voltou-se para as tarefas cotidianas. No entanto, esqueci de um dos momentos mais importantes da vida de uma pessoa: AS FÉRIAS!!
Por incrível que pareça, férias de professores não começam quando o último aluno faz a prova. A verdade é que nós temos um "flash" de férias (e a tendência é só piorar com o aumento de carga). Não pelo fato da falta de descanso ou pela falta de coisas à fazer mas pelo ócio de não dar aulas neste período (no meu caso, lógico). A vantagem é que esta "saudade do trabalho" só melhorará meu nível nas aulas, vai entender.
Como "presente" de ano novo, falarei sobre uma parte da Geografia (citando obviamente as reações) que uma grande parcela dos alunos ODEIAM: a Geografia Física.
Se existe uma matéria que os alunos dormem, cagam e olham pra cara do professor pensando: "por que eu tenho que saber desta joça?", esta é a Geografia Física.
E com certeza dá pra entender. Eu por exemplo, quando aluno, era um dos primeiros a dormir e desprezava totalmente a aula, afinal de contas, era só decorar!
E era só decorar mesmo! As questões definitivamente não faziam o aluno pensar ou entender sobre a matéria. Desde muito tempo em sala de aula, esta tem sido uma matéria desperdiçada por professores, principalmente pelo fato desta exigir uma certa dose de criatividade para que não se torne um saco. 
Ensinar qualquer matéria para que seja decorada é como comer pão e depois beber água. Você vai ficar cheio e no final não adianta porcaria nenhuma.

- Então Rômulow, qual foi sua alternativa?

Unir os três elementos-chave: INTERESSE, CURIOSIDADE E DIVERTIMENTO.
Agora vamos as explicações:
-> Interesse: Esta é a mais fácil. Se você não estimular o interesse do aluno sobre a matéria, ele vai dormir, abstrair sua aula ou transformar sua sala em uma feira. No entanto como estimularei o interesse?
-> Curiosidade: Acreditem: a curiosidade definitivamente matou o gato e é com ela que seus alunos irão fazer cara de "óóóóhhhh" ou de "nossa! nunca pensei que fosse isto!". Para que ela funcione é lógico que seus alunos têm que estar pelo menos te olhando e com certeza, aumentando a curiosidade, a aula fica sempre mais interessante. A partirdaí vem o toque final:
-> Divertimento: Na minha humilde opinião, por mais curiosa ou interessante que seja a aula, se ela não for divertida, os alunos não se lembrarão. nós como alunos sempre nos lembramos de alguma bobeira que um professor fez. A parte babaca da aula ninguém esquece! Então, aproveitando esta linha de pensamento, que tal transformar a aula em um troço divertido, curioso e interessante?

Um exemplo simples é a minha explicação sobre agentes internos de relevo. Para que vocês tenham uma noção o raciocínio lógico (burocracia) para chegar a esta aula é:
1.- Formação do Universo;
2.- Formação da Terra;
3.- Camadas da Terra;
4.- Eras Geológicas (esta parte é punk);
5.- Agentes Internos do Relevo;
5.1.- Teoria da Tectônica de Placas;
5.2.- Teoria da Deriva Continental;
5.3.- Tectonismo;
5.3.1.- Movimentos das Placas Tectônicas;
5.4.- Vulcanismo;
5.4.1.- Estrutura dos Vulcões;
5.4.2.- Catástrofes, etc.;
5.5.- Sismicidade;
5.5.1.- Catástrofes, etc..

Sim, e você, mero mortal acabou de sentir aquela ânsia de vômito ao se lembrar, certo? Eu também sentia. Como fazer com que esta porra fique legal?

Bem, de cara disse a minha(s) turma(s) que o conteúdo era pornográfico e explícito. O que acontece com um adolescente quando você fala em putaria? 
Logicamente, 95% da turma mirou a aula (5% ou abstraem a aula, ou te odeiam ou não se interessam por putaria, mas estão escutando por medidas de longo prazo)
Então começo. A explicação "núcleo" era sobre  movimentação de placas tectônicas pois é a parte da aula que se pode englobar praticamente todo o conteúdo.
Chamo sempre um casal de alunos voluntários (afinal de contas putaria forçada é estupro), para representar a placa fêmea e a placa macho. Sobre isto tive alguns "problemas":

- já houve uma placa macho gay; 
- já houve uma placa fêmea que tinha novo da placa macho que estava querendo pegá-la;
- já houve  uma placa do Senhor.

Então... a partir daí eu mostro para a turma os três movimentos básicos das placas a convergência (choque), e no momento em que eles se "chocam" eu pergunto a turma: 

- Tá tendo atrito?
- Siiiimmmmm!!!!
- Vai ter formação de vulcãozinho?
- Siiiiimmmmmm!!! (ao fundo: Seeexoooooooo!!!)
- Vai ter muito tremor?
- Siiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmmmm uhuuuullll!!!!!!
E para finalizar:
- Vai ter formação de relevo na "borda" das duas placas?
- Siiiiimmmmmm!!! Iiiááá engravidou!!!!

Quanto a divergência, peço que os alunos "unidos" (pela frente, ok?) se afastem.
Neste momento chamo de coito interrompido.
Aí a turma vai ao delírio!

E quanto ao terceiro movimento, a transcorrência, chamo carinhosamente de micareta. Por quê?
Elas irão dar uma roçadinha paralela uma na outra (neste momento peço para um aluno bater ombrinho com o outro). Porém, dependendo de onde seja esta "roçada", poderão haver apenas tremores ou formação de vulcões em plena atividade, como no caso das Rochosas.

E não, eu não fumei maconha na hora de explicar isto.

Aí vêm as pérolas sobre esta explicação para finalizar:

"-Fessô, meu vulcãozinho não acende pela frente não! Só por trás!" (assim mesmo, na frente da turma toda).
Depois da minha cara de atônito ele topou fazer a placa macho.
"- Minha placa não vai roçar neste tarado não!!!!"
Resposta escrota: "-Você acha que uma placa pergunta o nome da outra na hora do choque?" 
"- Eu sou uma placa do cristã! Jesus não permite estas coisas!"
Resposta escrota: "-Jesus nem era nascido nesta época!!!"

Mas é claro galera, que estas coisas que os alunos disseram e minhas respostas educadíssimas foram apenas para alimentar a zoação. Quando o aluno ou aluna não queria participar, apenas perguntava se havia outro(a) voluntário(a).
E também é claro que eu não ensino isto para o Fundamental! 

Bem, como pensamento final quero que vocês percebam uma coisa.
Reparaam que na parte certa o texto tornou-se mais interessante, curioso e divertido?
Sim, somos manipuladores! 


moar, moar moar...